quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Matemáticos calculam possibilidade de Humanidade sobreviver a 'ataque de zumbis'

Um grupo de cientistas das Universidades de Carleton e Ottawa, no Canadá, publicou um estudo que usa rigor matemático para responder a uma pergunta que faz sentido apenas na ficção: a Humanidade conseguiria sobreviver a um ataque de zumbis?

Intitulado "Quando zumbis atacam!: Criando um Modelo Matemático de um Surto de Infecção por Zumbis", o estudo foi publicado no livro científico "Pesquisa sobre Modelos de Progressão de Doenças Infecciosas".

O exercício matemático considera várias opções e cenários, incluindo quarentenas bem e mal sucedidas de infectados, assim como a possibilidade de alguns humanos sobreviverem, mas terem que co-existir com zumbis.

Os autores afirmam que um ataque de zumbis poderia acabar com a civilização a não ser que a reação fosse "rápida e bastante agressiva". Mas advertem:

“Se a escala do surto aumentasse, então, o resultado seria o do juízo final: um surto de zumbis resultaria no colapso da civilização, com todos os humanos infectados, ou mortos. Isso porque nascimentos humanos e mortes dariam aos zumbis um suprimento infinito de novos corpos para infectar, ressuscitar e converter", afirmam os autores.

Para dar aos vivos uma chance de lutar, entretanto, os pesquisadores escolheram zumbis “clássicos”, que se locomovem lentamente, em vez de criaturas mais inteligentes e ágeis mostradas em alguns filmes recentes.

O professor Robert Smith? (o ponto de interrogação faz parte do nome dele, para diferenciá-lo do cantor homônimo da banda The Cure) e seus colegas explicaram como o estudo foi feito:

“Nós criamos um modelo de ataque de zumbis usando suposições biológicas baseadas em filmes de zumbis. Nós introduzimos um modelo básico para infecções de zumbi e ilustramos o resultado com soluções numéricas.”

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A Raiva e o Zumbi

1- O Vírus:

O rhabdoviridae é um virus pequeno, em formato de bala de revólver, de base RNA, o que o torna altamente mutável (coisa que não ocorreu muito ao longo da história, por razões epidemiológicas, como forma de contágio e profilaxia [a doença não se espalha nem pelo ar nem pela água,somente de indivíduo para indivíduo e sempre foi muito temida e evitada]). Existem hoje (conhecidas pela ciência) 16 cepas (tipos) do vírus (pouco, se compararmos com as dezenas de cepas da gripe) e todas são letais, culminando em morte em 100% dos casos (salvo 2 ou 3 casos de cura de humanos em todo o mundo, uma recentemente aqui, no Brasil), sendo o tratamento apenas para aliviar os sintomas e propiciar uma morte menos sofrida à vítima.

2- A doença:

O vírus penetra pelo ferimento da vítima, chegando às terminações nervosas, de onde iniciam uma longa jornada pelo sistema nervoso até chegar ao cérebro. Esse período, que pode levar de poucas semanas à 2 anos (segundo relatos, o tempo médio é de 2 semanas) é o período de incubação da doença, sem sintomas, mas na qual o indivíduo pode propagar o vírus, por qualquer fluido do corpo, embora com mais dificuldade. Ao chegar no cérebro ele aflige quase todos os tipos de neurônios, uma vez no cérebro da-se início à fase sintomática da doença, mais perigosa e mais contagiosa.

3- Quadro clínico:

As manifestações da raiva no homem se iniciam por um período prodrômico ou melancólico, durando 1 a 4 dias e caracterizado por febre, mal estar, cefaléia, dores musculares, fadiga, anorexia, náuseas e vômitos. Há alterações do comportamento, predominando tristeza, depressão, insônia, sono agitado, desinteresse pelo ambiente e exacerbação de sentimentos afetivos. De grande valor diagnóstico são as parestesias (dor, formigamento, queimação) na área da mordedura, que irradiam ao longo dos nervos e são referidas por 50 a 80% das vítimas (possivelmente são devidas a lesão viral nos gânglios sensitivos). Há também lacrimejamento, salivação e sudorese, atribuídos a estimulação do sistema nervoso autônomo.
O período de excitação, encefalítico ou de estado corresponde à raiva furiosa do cão, mas no ser humano não costuma haver fúria ou agressividade.
Caracteriza-se por hiperexcitabilidade sensitiva, motora e psíquica.
• Do lado psíquico, há intensa agitação, irritabilidade, alucinações, pensamentos e comportamentos aberrantes, entremeados com períodos lúcidos.
• Há hipersensibilidade a qualquer estímulo, visual, auditivo, olfatório ou táctil, a que o paciente freqüentemente reage com espasmos e convulsões. Essas crises são denominadas acesso rábico. P.ex., um simples deslocamento de ar (trânsito de pessoas, abertura de portas) torna-se insuportável, chamando-se esta manifestação de aerofobia. Bater palmas ou luz forte podem desencadear convulsões.
• Há também importantes disfunções autonômicas como midríase, lacrimejamento, salivação em excesso e hipotensão postural. A temperatura pode ultrapassar 40ºC.
• Sinais de disfunção do tronco cerebral incluem diplopia, paralisia facial e das cordas vocais. A tentativa de deglutir produz espasmos extremamente dolorosos da laringe, que chegam a ocorrer à simples apresentação de um copo com água. Isto se chama hidrofobia, um termo às vezes usado como sinônimo de raiva.
• O envolvimento do centro respiratório causa distúrbios do ritmo da respiração, associados ou não a espasmos do diafragma e músculos torácicos. Muitas vezes, a morte em apnéia se segue a um tal episódio. Em poucos dias, há diminuição progressiva da consciência até o coma e a morte, em média 4 dias (no máximo 20 dias) após o início do quadro.

4- A mutação:

Importantes(porém pequenas) mudanças devem ser consideradas para que o vírus da raiva se torne um vírus zumbi (o qual chamaremos aqui de raiva-z). A principal (e mais importante delas) é a "fúria" do infectado, já que essa fúria não se apresenta muito em humanos, mas, tendo em vista que vírus atinge o cérebro, não seria uma coisa muito difícil de acontecer. Outra mudança importante diz respeito à incapacitação devido à doença (um aleijado dificilmente seria um zumbi perigoso). A hipersensibilidade tambén deve ser considerada, já que um zumbi que cai no chão, em espasmos, ao simples grito, também não é lá um zumbi muito perigoso.
Posto isso, acredito que uma forma mais "branda" da doença, porém mais danosa à áreas específicas do cérebro poderia se tornar a raiva-z.
Uma vez no cérebro o vírus-z afetaria, principalmente, áreas ligadas ao controle das emoções, isso, associado ao aumento da atividade glandular, principalmente a tireóide, produtora de hormônios importantes (doenças da tireóide são costumeiramente associadas à descontrole emocional) e as supra-renais, produtoras de adrenalina (a raiva altera a atividade do sistema nervoso autônomo, provocando um excesso de trabalho de algumas glândulas, como já citei acima), provocando acessos de fúria assassina no infectado.

5- O infectado:

As diferenças entre um infectado pela raiva-z e um zumbi clássico não são muitas, porém são distintas. A principal delas é a mortalidade do supracitado zumbi (zumbis são ressucitados após a morte, o infectado é um vivo acometido por uma enfermidade), enquanto zumbis só podem ser mortos, em tese, pela desligação da cabeça, seja por decaptação, lesão séria na base da mesma ou destruição dela, um infectado morreria como um ser humano qualquer (bom pra nós). Outra diferença importante (e ruim) é a letargia, zumbis são lerdos, mas um infectado teria a mesma agilidade de um humano (considerando-se as limitações de cada um, e uma possível debilitação, devido à doença). A força também seria um problema para nós, já que uma pessoa descontrolada pode apresentar uma força sobrehumana (lembro de uma vez, em que fui visitar uma clínica de reabilitação de drogados e vi um pobre coitado [maneira de falar]querendo fugir para obter crack, foram nescessários 6 enfermeiros [daqueles bem parrudos] para segurá-lo, e um saiu com uma séria lesão no pulso esquerdo[teve o úlmero e o rádio quebrados por uma mordida], imagina isso num indivíduo acometido de uma fúria assassina!!!) . Outro ponto: a alimentacão. Zumbis comem (cérebro, carne, ou coisa que o valha), embora não precisem dela, mas infectados não, já que a raiva provoca fortes dores na deglutição, mas eles ainda são humanos, precisam comer, então, fatalmente irão morrer, se não pela doença, mas por inanição ou desidratação (isso também é bom).
O resultado da fúria de um infectado geralmente culmina em morte, se houver sobrevivência, então teremos um novo infectado. O resultado disso seriam milhares de mortes e menos infectados para espalhar a raiva-z(embora as condições de higiene caiam griitantemente, possibilitando surtos de outras doenças, algumas já antigas conhecidas da humanidade, como a peste bubônica).Porém, a raiva atinge, em tese, todos os animais de sangue quente (embora não hajam relatos de raiva aviária), então muitos animais seriam potenciais transmissores, principalmente carnívoros e carniceiros, que teriam muito o que comer, e muito com o que se contaminar.

6- Disseminação da raiva-z:

O período de incubação é o mais perigoso, tendo em vista que o indivíduo poderá circular livremente pelo mundo, espalhando o vírus. Outro meio de disseminação possível (e provável) é atravéz dos trasmissores mais comuns da raiva: o rato, o cão, o lobo, a raposa, o morcego e os macacos, desses, o maior candidato à levar o vírus à outros continentes (sem falar no homem, é claro) é o rato (como aconteceu no passado, quando os ratos trouxeram a raiva para o novo mundo).

7- A cura:

Não há! Existem vacinas para a raiva, que devem ser administradas no início do período de incubação, porém não há garantias de que a vacina irá imunizar contra essa nova cepa. O desenvolvimento de uma nova vacina é possível, uma vez que já se conhece o vírus da raiva, mas ninguém garante que haverá tempo para a produção dessa vacina, já que não há como prever a velocidade de disseminação da doença.

8- Não virando um infectado:

Pimeiro(e mais óbvio): não seja mordido. Segudo: prefira sair durante o dia, a raiva provoca hipersensibilidade à luz, então será difícil ver um infectado circulando por aí de dia. Se tiver que fugir à noite, prefira noites chuvosas, a raiva provoca um medo irracional à água, na mesma linha, siga os veios de água ou fuja pelo mar. No mais é aquilo que vocês já conhecem: matar e correr...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Zumbi e o Vodu

Um dos mitos mais difundidos é o dos zumbis, também chamados mortos-vivos.
Segunda a lenda são seres que morreram, mas por ação de um sacerdote vodu
regressaram à vida e se converteram em escravos dessas pessoas. Foram convertidos
em lenda e muitas pessoas acreditam que são reais, e de certo modo são, mas
lamento desapontar as pessoas que pensam que estes pobres homens estão nesse
estado devido ao conjuro de um maléfico mago porque não é assim, e neste
artigo explicarei porque. Adiante...



Mas, o que é o Vodu ?

Vodu (em Dahomey vodun, 'espírito'), crença religiosa majoritária no Haiti,
que também é praticada em Cuba, Trinidad, Brasil e no sul dos Estados Unidos,
sobretudo na Louisiana. O vodu combina elementos do cristianismo primitivo, do
catolicismo e de religiões tribais da África ocidental, particularmente Benín.
Os cultos vodu veneram um deus principal, o Bon Dieu; os ancestrais ou, mais
geralmente, os mortos; os gêmeos e os espíritos chamados loa. Os loa, que
podem variar de um culto a outro segundo o país, são deuses tribais africanos
que se identificam com santos do cristianismo. O deus serpente, por exemplo, é
ligado a são Patrício. Outros elementos católicos no vodu incluem o uso de velas,
sinos, cruzes e orações, assim como a prática do batismo e o sinal da cruz. Entre
os elementos africanos estão a dança, os tambores e a veneração de ancestrais e gêmeos.

Os rituais do vodu estão dirigidos cuidadosamente por um sacerdote ou santo,
chamado houngan, ou uma sacerdotisa, chamada mambo..



E o que é um Zumbi?

Zumbi ou Zumbie, no vodu haitiano, corpo sem alma a que se devolve
a vida para ser empregado em trabalhos físicos.

Nas tradições vodu, um zumbi é:

Um ser humano a quem um bokor (sacerdote ou sacerdotisa) roubou o ti
bon ange (alma menor). Este roubo é feito mediante técnicas de magia
negra quando a pessoa está morrendo, e imediatamente depois de morrer.
O ti bon ange é conservado em uma garrafa pelo ladrão, que a partir desse
momento tem controle absoluto do corpo da pessoa morta. Esta carece de
pensamento e controle autônomo, de modo que pode ser manejada como um
escravo total e absoluto por parte do ladrão. Com o passar do tempo, o zumbi
vai deteriorando-se, como se aprodecesse, e finalmente seu corpo acaba por morrer também.

O zumbi se converte assim em escravo do houngan, servindo-o em um estado
de transe cataléptico como ‘morto vivo’. Acredita-se que os ghede (espíritos dos
mortos que usam chapéus de copa) também podem criar zumbis.

Como os vampiros e lobisomens, os zumbis se converteram em personagens
freqüentes de quadrinhos e filmes de terror.

Acredita-se que zumbi vem de zumbi, uma palavra que no Zaire se utiliza para
referir-se aos médiuns, fantasmas ou outros espíritos dos mortos. A mesma palavra,
zumbi, também se refere a um deus com forma de serpente píton, reverenciada por
alguns povos do oeste africano.



A Explicação

Depois de tudo isto, cabem duas perguntas: Os zumbis realmente existem? E se
existem, o que são? Desde o começo é preciso descartar que sejam literalmente
mortos vivos, por mais que se diga que é possível infundir vida (mesmo que seja
metade) a um corpo humano declarado clinicamente morto. O que resulta inegável
é que no Haiti tem existido, e provavelmente continuará a existir, seres humanos
chamados zumbis, cuja condição física, anímica e mental não é normal, que se
encontrem em algum tipo de profundo transe, e que obedecem a quem os dominam.
Isto independentemente de mitos, lendas e folclore.

Uma explicação perfeitamente racional é que, em muitos casos, os supostos zumbis
são pessoas que padecem de deficiência mental. Algumas descrições de
comportamento de zumbis correspondem vagamente aos de um caso de loucura
convencional. Possivelmente, por vergonha ou outro motivo, uma família esconde
cuidadosamente um parente que padece de problemas mentais. Então quando algum
vizinho vê a pessoa, que age como zumbi e que acreditavam star morta há muito
tempo atrás, juram que viram um morto vivo. Dadas a credulidade e a imaginação
por vezes transbordante do ser humano, com o passar do tempo uma situação deste
tipo pode converter-se facilmente em mito ou lenda. Esta parece uma explicação
perfeitamente lógica do fenômeno zumbi. Mas há outra que pode explicar aqueles
casos que aparentemente são "inexplicáveis". Vejamos.

Sabe-se que os bruxos, magos, sacerdotes (como for), são capazes de induzir um
estado cataléptico em suas vítimas. Uma catalepsia tão convincente que parecem
autenticamente mortas, e assim são declaradas e sepultadas. Posteriormente são retiradas
de suas tumbas e mediante uma cuidadosa combinação de drogas, são mantidas em
um estado catatônico. Há alguns anos descobriu-se em que consistem essas drogas.
O descobrimento foi feito por um investigador norte-americano, Wade Davis, quem
viajou ao Haiti e até chegou a escrever um livro intitulado "A Serpente e o Arco-Íris".
Davis descobriu exatamente a fórmula usada por um bokor para converter uma pessoa em
zumbi, e pôde comprovar que, usada por um perito, efetivamente reduz a vítima a um
estado catatônico comparável com o de morte. E constatou deste modo que, quando o
feiticeiro profanava a tumba do "morto" depois do sepultamento, dava outra poção à vítima
para tirá-la de sua catatonia, embora a pessoa jamais voltará a ser a mesma. Ficará
reduzida ao nível mental de uma pessoa lobotomizada, ou seja, uma pessoa a quem se
extirpou parte do cérebro. Este último aspecto é devido à privação de oxigênio que sofre
o cérebro, conseqüência do ambiente fechado do ataúde em que foi colocado o desafortunado.

O curioso da revelação foi o "ingrediente secreto" da "fórmula zumbi".
Além de narcóticos diversos, a fórmula continha tetradotoxina, veneno neurotóxico
que se encontra no baiacu, e em algumas rãs venenosas.



O Peixe-balão (baiacu ou fugu)

Existem 120 espécies deste peixe, a maioria vive em águas tropicais, embora algumas
espécies sejam de água doce, os peixes baiacu compõem a família Tetraodôntidos,
ordem Tetraodontiformes. O que vemos na ilustração é um peixe-balão espinhoso.

São muito apreciados em diversas partes do mundo como delícia culinária, mas pelo
fato de que são sumamente venenosos, recordemos que contêm tetradotoxina,
ocasionam várias mortes ao ano.

Os sintomas geralmente aparecem entre 20 minutos a 3 horas seguintes depois de
comer o fugu venenoso. Geralmente ocorrem os seguintes sintomas ao ingerir o fugu
mal preparado, e com ele a tetradotoxina:

Intumescimento dos lábios e da língua.

Intumescimento do rosto e das extremidades.

Sensação de luminosidade ou de estar flutuando.

Náusea.

Dor de cabeça.

Vômitos.

Dor abdominal.

Diarréia.

Dificuldade para caminhar.

Debilidade muscular extensa



Conclusão

Bem, o que podemos concluir de tudo isto? Que evidentemente o mito dos zumbis
foi desmascarado pela ciência, que tudo se deve realmente à administração às vítimas
das substâncias adequadas (neste caso a tetradotoxina), e a falta de oxigênio no ataúde
faz o resto, juntamente com a superstição do povo. Cabe mencionar que o Código penal
do Haiti pune severamente os indivíduos que envenenem com o propósito específico de
reduzir pessoas a "zumbis".

"E também se considerará tentativa de homicídio o envenenar de uma pessoa usando
substâncias mediante as quais não é morta mas fica reduzida a um estado letárgico,
mais ou menos prolongado, e isto sem consideração da maneira em que as substâncias
foram usadas ou qual foi seu efeito posterior. Se depois do letargo a pessoa é sepultada,
então o ato será considerado assassinato."

***


Curiosidade:

No Haiti, na época do ditador François Duvalier, o Papa Doc, que presidiu o país com
mão de ferro de 1957 a 1971, o governo, numa manobra psicológica inteligente,
aproveitando o tradicional temor popular pela magia e os zumbis, espalhou o boato de
que Duvalier era um houngan e sua esposa Simone uma mambu, dois poderosos
sacerdotes da religião Vodu ou Sèvis Gine (Serviço Africano). Ainda segundo o boato,
também mantinham sob o seu poder centenas de zumbis, ou “mortos ambulantes”,
muitos deles de sua guarda pessoal, a milícia denominada Tonton Macoute, conhecida
por sua brutalidade.